no pierdas el tiempo -me dijeron- en construir un collar de perlas con tus lágrimas...
ni des de comer margaritas a los cerdos...
no merece la pena
nadie enjugará tus lágrimas -me dijeron-
y las margaritas serán engullidas después de haber sido pisoteadas sin piedad
sin pudor.
Foto de Chema Madoz
posted by Concha Pelayo/ AICA (de la Asociación Internacional de Críticos de Arte) at 4:05 PM
3 Comments:
Muito bonito!
Lembraste-me de uns versinhos que fiz em tempos:
"Quisera dizer-lhes que não há segredos
que escondam do amor, sustos e mentiras.
Prados abrigados por altos penedos
são berços de amoras e de margaridas."
e também estes de Fernando Pessoa:
"Eu tenho um colar de pérolas
Enfiado para te dar:
As per’las são os meus beijos,
O fio é o meu penar."
gostei muito de te saber da terra. raiz. erva.
fruto silvestre. colorido.
e
comoveram-me muito as palavras que te li lá na fraga de fogo. que faço com as minhas lágrimas? construo um colar de pérolas?
Entre a chama de um sorriso e as lágrimas, a heraclitiana aliança dos contrários.
Quantas vezes o riso se transforma em lágrimas e estas em sorrisos? Na natureza tudo se renova, flui e alterna: fim e princípio, sorriso e lágrimas, amor e desamor, tragédias e festividades, o fogo e a água e até a corrente eléctrica das nossas casas… Tudo é cíclico. Até um colar de pérolas. :))
P.S.: Tenho, no entanto, muitas e terríveis dúvidas sobre muito do que nos diz Heráclito de Éfeso. :(
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