Sunday, July 15, 2007

si cigüeña fuera
volaría a lo más alto
a lo más íntimo
y huiría
lejos de mi misma
lejos de mi conciencia
-inquisidora-

(volaré lejos. hasta muy pronto)

10 Comments:

Blogger Noa- said...

Que tus vuelos te lleven allá donde te espere la felicidad y el disfrute.

Un abrazo

11:27 AM  
Blogger Noa- said...

Tienes algo por recoger en mi rincón.

Un abrazo

11:31 PM  
Blogger Unknown said...

Qué curioso... anoche, mientras estuve mirando la Catedral embobada, durante casi una hora, quise ser cigüeña. No para volar lejos sino para quedarme ahí, en el Cimborrio, con ellas. Quizá volar aquí.

Besos y felices vacaciones

5:03 AM  
Blogger A moonclad reflection said...

Ojala q no sea hasta francia a buscar un bebe, je....Von Voyage...Madame...au revoir!

5:07 PM  
Blogger Talín said...

Que te vaya bien

10:27 AM  
Blogger un dress said...

~

se fora cegonha voaria até às sombras.

onde a lua às vezes se esconde, a traquinas!



beijO :)

7:07 AM  
Blogger **kadannek** said...

Qué linda imágen. QUe lindo mensaje.

Un abrazo y gracias por visitarme.
Éxito en todo.

3:02 PM  
Anonymous Anonymous said...

Te deseo un buen vuelo lleno de enseñanza jeje y de sonrisas y besos tambien...

7:53 PM  
Blogger Impensamental said...

Falar de um pintor solar.

Repleto de imagens em desígnio profundo.

Não ser apenas um realejo de cores.

Atravessar a alma por dentro mesmo às escuras.

Alguns seres habitam no nada, habitam em tudo.

Sem os pés no chão gritam e inscrevem palavras na parte de fora

Cá longe escutamos com o olhar.

Um homem que pinta e escreve não lê o que pensa- diz.

Veste-se de telas e folhas, amanhece os nossos verões

Sempre há de acordar com a infância nas mãos

Habita na imobilidade sagrada dos que emocionam o ver

Decreta simples nulidades do tempo para existir no agora

Possivelmente o real gostaria de ser assim

Às vezes o único espaço é o fragmento da fala

De palavras inscritas acontecem grafias perplexas

A respiração do tempo não termina na tela, prolonga-a.

As imagens são de uma nocturna transparência que habitam a esperança

Tornar-se símbolo de si próprio, ou a palavra coerência ser correcta

Cozinhar ambivalências para preservar o simples

A pureza das formas contém as imagens da vida

Passou um cão amarelo com a memória às costas

Da Dona Aldeia ecoam vozes, cheiros e cores que a mão agradece

O entendimento não é rei aqui, demitiu-se para poder.

Ontem chegou a emoção ontem é muito longe significa o princípio

A metáfora é mensagem a mensagem é silêncio

A procura está para lá da imagem do pensamento imediato.

Neguemos a consciência do racional para interpretar

Os contrários povoam pinturas que dialogam em círculos.

O texto visual é repleto de códigos verbais e tudo.

Equilibram-se imagens no espaço de cima.

Para o pintor o mundo é admirável, nada mais.

Nunca ninguém esteve aqui para sempre

As imagens habitam transparências que levariam ao início.

Celebremos a lúcida vontade das infinitas possibilidades.

António Xavier

3:50 PM  
Blogger Zénite said...

Bonito, Unafresa!

Queria ser como a cegonha branca: partir hoje para África - Julho é o mês da partida - e regressar somente no início da Primavera.

Sê bem-vinda, e que tenham sido muito boas as férias, apesar da inquietude do "vento". :)

Aquele abraço.

4:27 PM  

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