Sunday, September 09, 2007


no dejes al humo
cegar tu mirada
acaso el ocaso
devuelva el brillo
al fulgor de la tarde.
acaso un milagro
acaso al ocaso.

5 Comments:

Blogger @Igna-Nachodenoche said...

Y yo que no se escribir rodeado de humo....

Acaso un milagro.

Bs.

6:04 AM  
Blogger Sol said...

Que bonito y profundo juego de palabras e imágenes. Me gustó imaginar el ocaso y el humo, acaso...
Beso.

10:16 AM  
Blogger un dress said...

tão bela música anatema...:)

quase.tudo.quase.nada

quase...




beijO

11:32 AM  
Blogger Zénite said...

A musicalidade, o ritmo, a excelência, neste teu belo poema!

Felizmente, ambas as línguas permitem uma boa entonação:

“não deixes ao fumo
cegar o teu olhar
acaso o ocaso
devolva o brilho
no fulgor da tarde
acaso um milagre
acaso ao ocaso.”

Belíssimo, também, em português.

Beijo, amiga. E uma noite tranquila.

1:23 PM  
Blogger Alberto Oliveira said...

o ocaso
não foi mais que um falso alarme;
por acaso.

por acaso,
o fumo do meu cigarro
ao dissipar-se

no céu azul
daquela inolvidável tarde
(a las tres de tan preciosa tarde),
permitiu descobrir
o teu transparente olhar.

nunca mais fumei.


Saludos.

6:19 AM  

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