Thursday, February 21, 2008
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6 Comments:
olhar-te a história
escavar-te o traço
desfazer-te o laço
...porque la mirada para verlas no es necesaria.
Abraço
melhor se ver:
olhos fechados
trevas de
cor
.abraÇo.beijO.
Fico sem palavras para as tuas palavras!
É impossível comentar-te, apenas sentir o que escreves...
Besos, amiga
(estive o dia todo com problemas no e-mail amanhã tento enviar-te um)
Hola Concha,
me ha gustado esta imagen... voy a arrisgar... ¿es posible que pertenezcan a unos jóvenes Gala y Dalí?...
Muy bonitas las palabras sobre los ciegos. Un saludo!
A CHAVE DO ENIGMA
A SOLIDÃO
Tem a solidão isto de comum com o silêncio e a escuridade: espanta; e aturde quem nela cai; mas, logo que o ouvido, desadormentado dos sons fortes, aprende a conversar com a mudez; tanto que os olhos, desofuscados dos luzeiros intensos, se exercitam em caçar espectros de raios. fosforescências indecisas, que são como que os infusórios das trevas, descerrou-se o negrume em brilhantismo, a calada aviventou-se de diálogos, a solidão, que parecia o nada, é o teatro com o seu drama, é um mundo novo com um sistema completo de existências imprevistas e apropriadas.
Que admira? A solidão medita, e a meditação cria. Os sentidos pastam só no que lhes oferecem a natureza, a fortuna, o acaso: a divindade interior, a alma, tem comércios inefáveis com o íntimo e ignorado.
(…)
Boníssima solidão! Tu és para a sociedade o que as tuas montanhas são para os vales(...)
António Feliciano de Castilho (1800-1875), “A Chave do Enigma”, Cap. XL
Sim, boa amiga, só o cego vê as lágrimas ocultas...
P.S.: o escritor ficou cego aos 6 anos, e é a solidão resultante da cegueira que ele enaltece.
Grato pelas tuas palavras no post anterior.
Um abraço.
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