Monday, April 28, 2008
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4 Comments:
Sábio, avisado e muito belo, este teu poema.
A propósito de baús e memórias, permito-me trazer-te um comentário que deixei, há cerca de meio ano, no blogue de uma amiga, também sobre memórias guardadas em arcas :
Quando estás mais longe, e a névoa sobe no horizonte para além dos montes do sonho, subo lentamente as escadas do labirinto e entro no sótão, utilizando a chave de cristal que um dia recebi da concha aberta da tua mão generosa.
Sento-me então numa cadeira de balouço muito antiga e abro as arcas, uma a uma, onde, furtivas, se enclausuraram as nossas alegrias e mágoas. Onde os doces sorrisos se confundem, nos dedáleos meandros, com a saudade que orvalha e magoa e jubila na dispersão dos dias. Na convergência dos segredos. E abro os livros velhos, para mim sempre novos, como se pétalas frescas de rosas vermelhas eternamente renovadas.
Depois, tu entras pelo silêncio da noite e sentas-te a meu lado. E sorris-me. No ardor das horas mansas que não morrem, ao som de qualquer estação de Vivaldi. Com perfumes a cravo e magnólia, lentamente rescendendo das arcas de todas as memórias. E ali ficamos, por dentro do nosso silêncio cíclico, até que Jano abra, pela alvorada azul das estrelas, um novo dia.
Um abraço e votos de uma noite tranquila.
P.S.: para não deixar demasiados comentários no post anterior, aproveito para responder aqui ao teu último comentário, que muito aprecio. E como gosto desta tua frase, que encerra, num bom relacionamento entre pais e filhos, verdade e sabedoria! “Eso es el poso, la semilla cimentada que es devuelta a su origen.” Belo!
Sim, sou pai de dois filhos. Que muito amo, claro.
Hola Peregrino:
Recuerdo perfectamente esa maravillosa prosa poética que escribiste y leí con inmenso deleite. Y si no recuerdo mal se lo dejasta a nuestra amiga A Fraga.¿Es así?
Voto por tus hijos en la seguridad que, como el padre, serán grandes personas.
Un abrazo y, como siempre, gracias por tus impagables palabras.
a inocência é, por
vezes,
tão inverosímil,
que se torna suspeita
baús...gosto de baús... ~
Não, não foi no blogue da Fraga que deixei este comentário. Foi no blogue de uma outra amiga, no seguimento de um poema de Kavafis.
Obrigado pelas tuas palavras.
Um abraço e votos de uma noite tranquila.
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